Clarice
"Amor será dar de presente um ao outro a própria solidão?
Pois é a coisa mais última que se pode dar de si."
"O que eu sinto eu não ajo.
O que ajo nao penso.
O que penso não sinto.
Do que sei sou ignorante.
Do que sinto não ignoro.
Não me entendo e ajo como se me entendesse."
" É que sinto falta de um silêncio.
Eu era silenciosa. E agora me comunico, mesmo sem falar.
Mas falta uma coisa.
E vou tê-la.
É uma espécie de liberdade,
sem pedir licença a ninguém".
(Museu da Língua Portuguesa - São Paulo - 24 de abril a 2 de setembro de 2007)
1 Comments:
Sílvia, querida...
...amei frase por frase, únicas e verdadeiras. Um primor.
Belíssima, Clarice.
1 Bj*
Luísa
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