sexta-feira, junho 16, 2006

Pérola



Fecho-me concha,
ostra ferida.
Não vejo,
não sinto,
me calo.
Dentro de mim
melodias tristes
ecoam.
Ouço
nós do meu silêncio,
olhos marejam.


Alma carregada
de mar e vento
Sal arde ferida profunda
Vento sopra, ecoa o nome
que ainda fere a alma.

Ferida cicatrizada
do sofrimento
da alma,
pérola.

5 Comments:

Anonymous Anônimo said...

a tua medida nao cabe nessa concha... uma das doenças mais graves no mundo e à qual não escapas. os cientistas ainda nao descobriram cura.

11:44 AM  
Anonymous Anônimo said...

gostoso uma vez mais aqui

11:55 AM  
Anonymous Anônimo said...

Te adoro amiga!!!
Continua a dar voz à sua alma...
Beijos,

Nelio Freitas

12:57 PM  
Anonymous Anônimo said...

Te adoro amiga!!
Continua a dar voz à tua alma...

Beijos,

Nelio Freitas

12:58 PM  
Anonymous Anônimo said...

Querida, o texto é de uma beleza tão triste...E quem disse que o belo deve ser sempre alegre?Bjon, Betha.

10:28 AM  

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