terça-feira, abril 18, 2006

Estranheza

Foto Stop - Nelio Freitas

É o desassossego da alma.
Sem a dor abrasante
Ou desolação que esvai

Estranhamento de mim
Cheiro de coisa morta
Felicidade estragada

Encontro-me só
e livre
A liberdade imposta
apavora...

Discurso interno não me convence
Empresto palavras
Cauterizo ferida
Purgo culpas
Torno ao nada
Entorno o silêncio
E faço dele
ruídos
em versos

2 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Querida,
A aridez dos teus versos não combina com tua alma de passarinho.
Pareces outra pessoa em ti...
Bjon,
Betha.

10:46 AM  
Blogger Lu C. said...

Nossa!!! Teu sorriso lindo não combina com o cinza deste poema!

Abre a janela e venha poetar o verde comigo vai?!
De qualquer forma o poema tem uma ótima construção!
Beijo da LU

5:52 PM  

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