Estranheza
Foto Stop - Nelio Freitas
É o desassossego da alma.
Sem a dor abrasante
Ou desolação que esvai
Estranhamento de mim
Cheiro de coisa morta
Felicidade estragada
Encontro-me só
e livre
A liberdade imposta
apavora...
Discurso interno não me convence
Empresto palavras
Cauterizo ferida
Purgo culpas
Torno ao nada
Entorno o silêncio
E faço dele
ruídos
em versos
2 Comments:
Querida,
A aridez dos teus versos não combina com tua alma de passarinho.
Pareces outra pessoa em ti...
Bjon,
Betha.
Nossa!!! Teu sorriso lindo não combina com o cinza deste poema!
Abre a janela e venha poetar o verde comigo vai?!
De qualquer forma o poema tem uma ótima construção!
Beijo da LU
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