Janelas
Sou míope, muito míope
Procuro a nitidez das coisas simples
no canto das memórias felizes.
Ordeno meus pensamentos nus
Aquém das palavras
em gestação
Escancaro na alma a janela
Recolho,
carinho-menino
que de outra janela,
avista cores da alegria
de quem não quer mais chorar
Embriagando minh’alma
Seu doce sorriso louva
(em)sina
Ter prazer.
Engolir medos.
(Para meu grande amigo e cuidador Renato Torres)
5 Comments:
lindo, aliás meus garotos lindos...
bijo
sílvia,
ai ai ai... que posso eu dizer, diante da tua candura?... que eu seja um cuidador dessa flor distante, através da página brilhante, não nego... abraço minha sina em si. tens a ciência do gesto invisível, que sublima geografias...
te beijo,
r
ps: e malmal: sua danada, sempre dando uma mão para mais e mais carinho... te adoro!
acrescentas estas palvras a estas imagens que ganham assim outra dimensão. na verdade a história desta foto (todas a têm) é mais uma história do acaso. esta foto foi tirada numa cidade da Ilha da Madeira conhecida pelos problemas sociais mas também pelas "tasquinhas" da poncha (bebida tipíca madeirense). A alegria com que cada dificuldade é vencida é pura resignação frente à má sorte. Um significado que se mantém com as tuas palavras mas num campo bem mais rico. bj. Alípio Padilha
Que ímpeto literário fantástico!!!As palavras de fato são desprezíveis diante do pensamento que elas tencionam externar mas podem ser uma ferramenta formidável para tocar(e sobressaltar) a alma das pessoas.A História já nos provou isso em várias ocasiões...Sua habilidade com os versos lhe permitem saber usar muito bem essa ferramenta.
Parabéns
Espetacular sua homenagem...
Lindo demais seu coração!
Comovida!
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