Tempo
Na urgência de parir
Recrio a mim mesma
O tempo bate e deixa marcas
Horríveis e visíveis cicatrizes
Tempo de passado longo
Presente vazio
Tempo que delata minha historia
Em noites de insônia e desproteção
Carrego meu luto
Em terrenos áridos
Delírio de louco sonhador
Agarrado às beiradas da consciência
Invento lembranças
e sentidos plenos
Enquanto o tempo passa
Deslumbro
Sinto que mereço o céu
Recrio a mim mesma
O tempo bate e deixa marcas
Horríveis e visíveis cicatrizes
Tempo de passado longo
Presente vazio
Tempo que delata minha historia
Em noites de insônia e desproteção
Carrego meu luto
Em terrenos áridos
Delírio de louco sonhador
Agarrado às beiradas da consciência
Invento lembranças
e sentidos plenos
Enquanto o tempo passa
Deslumbro
Sinto que mereço o céu
4 Comments:
continuas a não poupar a tua alma. continuas a revelar-te a ti mesma. continuas a deitar fora um certa angústia. continua delicada e atenta.
Padilha (www.olhares.com/apadilha)
e complementando o comentário do seu amigo, contiuE, cada vez que joga a angstia pra fora,nos deliciamos com seus poemas, e como sempre digo, que graça tem em cantar florzinhas e sóis brilhantes???? ah! isso td mindo vê !!!!
bijo, linda...
malmal
Lindo texto, Sil!
Na fase deprê que estou...Lagrimou aqui dentro!
Bjon
Merece, sim, o céu!!!
Escuta, apoio a Elaine aí embaixo: florzinhas e 'pôres' de sol, perto dessa tua intensidade, perdem a graça... E ainda vem me dizer q o q escreve não é poético!!! Pfff....
Bjo com muuuito carinho...
Postar um comentário
<< Home