quinta-feira, dezembro 21, 2006
Final de Ano

Chegou o final de mais um ano...
Um momento de reflexão do que plantamos
e do que colhemos, pois somos os resultados
de todas as vivências que nos fazem crescer
e melhorar enquanto pessoas,
e mais rapidamente no caso dos momentos
que nos causam dor.
Mas nao quero refletir sobre o ano que passou...
Quero abrir a janela do próximo ano
e fazer um novo ano de fato.
"Renovar"
Caminhar com antigos amigos e
conhecer outros tantos.
Encarar as mudanças e suas conseqüências.
Mudar de posição observando o mundo
a partir de outros ângulos.
Usar melhor meu potencial mental
estudando e aprendendo mais.
Cumprir as promessas ja feitas e listar novos desejos.
Fazendo um "trato comigo mesma" como rir mais,
chorar menos, brincar muito, falar o necessário e
saber ouvir. Ler bons livros, curtir boas musicas.
Perdoar sempre.
Não ser indiferente aos fatos da vida,
mas ter um olhar diferente para as coisas.
Quero encontrar sonhos, sorrisos e emoções
em cada história contada.
Que sejam guardadas no coração dos pequenos,
a poesia, o colorido e o cheiro bom do mundo da fantasia.
Estas, as ferramentas para que reconstruam seu mundo real.
Quero encontrar meu Deus e sentir a paz.
Sentir a vida e dar um sentido a ela.
E que, no próximo ano,
sobrem motivos para comemorar.
Sentir a vida e dar um sentido a ela.
E que, no próximo ano,
sobrem motivos para comemorar.
Receita do Ano Novo
Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor do arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido
(mal vivido talvez ou sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser;
novo até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens? passa telegramas?)
Não precisa fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar arrependido
pelas besteiras consumidas
nem parvamente acreditar
que por decreto de esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.
Para ganhar um Ano Novo que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.
(Carlos Drumond de Andrade)
Para meus amigos
que acompanharam o Desvão da Alma
e todos que passaram por aqui
deixando seu carinho
e levando palavras humanizadas,
deixo meu carinho e o desejo
de um bom Ano Novo
terça-feira, dezembro 19, 2006
Presente
HOJE
acordei com uma vontade enorme de entregar presentes embrulhados em papéis coloridos e laços feitos com fitas de cetim. Alguns cartões declarando o meu prazer de viver. Fazer-me bonita e entregar-me ao encanto do dia.
Decorar a mesa com um prato especial e lambuzar com a sobremesa. Depois, ouvir uma música gostosa, sentar confortavelmente na rede da sacada acompanhada de um bom vinho tinto.
Embriagar-me com o céu azul e poucas nuvens brancas. Mexer nos cabelos, fazer "biroco".
Gritar ao mundo que vale a pena acreditar no amor e esperar os sonhos concretizarem.
Gritar que a felicidade existe em momentos simples, como falar de tudo e entender de nada...
Mas rir muito de histórias bobas, de cócegas, de piadas sem graça e de caretas...
Hoje eu acordei assim...Por que hoje??? Será hoje um dia especial?
sexta-feira, dezembro 15, 2006
quinta-feira, dezembro 14, 2006
sexta-feira, dezembro 08, 2006
O ponto cego
“A vida é maravilhosa, mesmo quando dolorida. Eu gostaria que na correria da época atual a gente pudesse se permitir, criar, uma pequena ilha de contemplação, de autocontemplação, de onde se pudesse ver melhor todas as coisas: com mais generosidade, mais otimismo, mais respeito, mais silêncio, mais prazer. Mais senso da própria dignidade, não importando idade, dinheiro, cor, posição, crença. Não importando nada”.
Lya Luft